Ele pára. Nega-se a fluir com a natureza por pura desidentificação. Inflamam-se pensamentos, espírito, alma e, finalmente, garganta. Pobre coitado! Mas, forte. A inércia é o que se apodera de um ser humano ao vislumbrar sua fraqueza . Não todo, mas algum, cansado. O tempo passa devagar e depressa. Já não se sabe passando ou parado. E o danado é que, mesmo com ajuda, muitas vezes se sente sozinho, parando e passado. É fio, assobio e passarinho.
A realidade de uma ilusão que pode nunca mais curar. Mesmo que ria, mesmo que chore. A inconveniência é, justamente, não constar o prazo de validade. E ele quer cortar o mal pela raiz. Chega de mentiras ou então, que se inflame. E busca, arqueado. E busca, esticado. Busca bêbado. Resmungando. Animado. Sonhando e faminto. Passa os dias a buscar. Às vezes acha que encontra. Depois, duvida. Onde estará ?
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