quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Aqui

O mais bonito no brilho das estrelas é saber que muitas delas já não estão mais lá. Quero sentir o vento que passou por tantos lugares e que agora traz a chuva para dentro do meu quarto. O cheiro da terra molhada invade esta selva de pedras com toda a força do único jardim da rua. E a imagem de você na porta a me olhar.         
O mais bonito de estar vivo é saber que todas estas coisas são impermanentes: nuvens cobriram o brilho das estrelas, o vento seguiu, a chuva escorreu, o cheiro agora é do jantar sendo feito no apartamento ao lado, já sou eu na porta a te procurar. 
O mais bonito de estar vivo é estar presente na impermanência.

Frase que aprendi: não vou separar as vitórias dos fracassos.

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